A Ovarense lançou segunda-feira, dia 2, uma petição pública para promover a existência de desfibriladores em escolas, recintos desportivos e outros locais públicos, no intuito de alterar a lei para que estes equipamentos passem a ser obrigatórios.
Na sequência da morte subida do atleta Kevin Widemond, o clube de Ovar juntou-se a Sérgio Ramos, basquetebolista do Benfica, na pretensão de recolher as 4 mil assinaturas necessárias para levar o assunto a discussão na Assembleia da República.
O atleta Sérgio Ramos foi um dos mentores deste projecto: "Do ponto de vista de um jogador, é frustrante ver uma coisa destas acontecer e não poder ajudar, sabendo que podia ser qualquer um de nós a estar naquela maca".
O atleta encarnado reclamou que "as leis devem ser alteradas" e que esta não é uma causa exclusiva do basquetebol, nem do desporto", já que aparelhos como este podem fazer a diferença em situações de crise cardiovascular.
"Já não é o primeiro caso que vivemos de morte num pavilhão, pois noutras circunstância perdemos o nosso colega Paulo Pinto", disse, concluindo: "Sentimos que o mínimo obrigatório, que actualmente é a existência de uma maca, não é suficiente".
De acordo com informações disponibilizadas no evento, o custo de um desfibrilador ronda os 1.500 euros e os cursos para operar este aparelho são simples, de curta duração e promovidos pelo Instituto de Emergência Médica.
No final da conferência de imprensa, a petição foi disponibilizada on-line no sítio www.peticaopublica.com e assinada a título simbólico pelos atletas e dirigentes presentes.